Conselho Mundial de Igrejas defende ação da ONU e solução pacífica na Síria

28/08/2013 17:58

 

 

 
O Conselho Mundial de Igrejas (WWC) condenou com veemência o uso de armas químicas no conflito sírio e lançou um apelo às Nações Unidas para que “assuma a sua responsabilidade em proteger o povo sírio das graves violações dos direitos humanos”.

O Secretário Geral do organismo - que congrega 345 Igrejas, entre as quais as igrejas na sírias , Olav Kykse Tveit -, pediu a intervenção da ONU após o trágico recurso às armas químicas usadas contra civis.”Não importa quem está por trás deste ataque, afirmou. É absolutamente inconcebível que armas químicas possam ter encontrado caminho no conflito na Síria. Como Conselho Mundial de Igrejas, entre elas as igrejas na Síria que sofrem muito durante a guerra -, nós condenamos o uso de armas químicas, em qualquer situação e por qualquer das partes. Não existem desculpas”.

“Estes últimos dias – prossegue Tveit – foi demonstrada mais uma vez a brutalidade desta guerra, onde pessoas inocentes estão pagando um preço insustentável”. 

O Conselho Mundial de Igrejas recordou que quase 1.300 pessoas foram mortas em 21 de agosto em Ghouta, no subúrbio da capital Damasco, por causa do que parece ser um ataque com gás. Mas os mortos no conflito sírio passaram de 100 mil, enquanto 1,7 milhões de pessoas abandonaram o país e 1,5 milhões são deslocados dentro do país.

A metade dos refugiados e deslocados – recordou o Secretário Geral do Conselho Mundial de Igrejas – são menores de 18 anos. Isto sem falar nas pessoas desaparecidas e seqüestradas, entre os quais dois Bispos, Dom Mar Gregorios Yohanna Ibrahim, da Igreja Sírio-ortodoxa e o Arcebispo Paolo Yazigi, da Igreja Greco-ortodoxa, além de três sacerdotes, o último dos quais o Padre jesuíta Paolo Dall’Oglio”.

Além de apelar à ONU para que conduza uma profunda investigação sobre o ocorrido, Tveit apela para que os Estados membros da ONU e a comunidade internacional “cooperem, colocando em ação um meio político e negociável para encontrar uma solução pacífica a este conflito”. (JE)


Fonte: Rádio Vaticano

 

Da redação do Portal Ecclesia.
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