Módulo 6 - Catequese e Psicologia das Idades

18/03/2013 18:23

 

Módulo 6 - Catequese e Psicologia das Idades

 

IDADE DE QUATORZE A DEZESSEIS ANOS

É a fase dos encontros, que tem papel muito importante em sua vida. Descobre a amizade, que nem sempre é verdadeira e objetiva, desprendida de si, por que o adolescente ainda é egocêntrico. Descobre aos poucos o mundo do coração através de experiências. Gosta de ter emoções, sentimentos diferentes, intensos e profundos. Sente necessidade de se realizar, de crescer, de desenvolver-se no campo da inteligência e da experiência sensível. Critica as práticas religiosas tradicionais. Duvida da existência de Deus. Faz pergunta: Como é possível que um Deus bom, justo e sábio tenha criado um mundo tão perfeito, cheio de injustiças, dor e morte? Não encontra respostas e essas interrogações dentro de si mesmo. Sente-se inseguro diante de seus conflitos psíquicos e não sabe como conduzir seus impulsos físicos. Procura em Deus o seu apoio, numa religiosidade muito pessoal e muito íntima, devido à situação afetiva. Tudo o que se reveste de autoridade, para o adolescente, contrário a seu modo de ver e ser. As formas de reação dependem de cada adolescente. Ele quer se expandir, mas é oprimido pela família, escola ou mesmo pela sociedade em que vive. Sente-se rejeitado por todos. Revolta-se por que quer ser livre, independente, corajoso. O importante para ele é enfrentar o adulto.
 
ATITUDES DO CATEQUISTA: O papel do catequista é ajudar o adolescente a descobrir como viver a fé nesta etapa de vida e na situação psicológica que ele está vivendo. Deve partir das experiências, aspirações profundas, anseios profundos, problemas do adolescente, para melhor atingi-lo e ajudá-lo a aderir pessoalmente a Deus e a Cristo. A catequese deve proporcionar meios para: construir a si mesmos, descobrir o sentido de suas vidas, construir o mundo novo com Jesus Cristo. O catequista deve dialogar para suscitar "reações de fé": pensar, julgar e agir cristãmente. Não deve ter receio de tratar de todos os problemas da vida, numa linguagem acessível e numa dimensão de fé. Deve provocar no adolescente uma abertura, uma atitude receptiva, um ato de inteligência, de compreensão, de adesão. Na medida em que o adolescente se exprime religiosamente, manifesta o quanto a mensagem cristã o atingiu no íntimo de seu ser. Seu testemunho pessoal será um estímulo para a vivência da fé do adolescente. O amor fala por meio do educador que sabe amar. Esse amor vai fazer com que ele penetre na linguagem própria do educador que deve te a sabedoria de traduzir as realidades humanas e divinas em linguagem que encontre ressonância no catequizando. O catequista deve anunciar uma mensagem que tenha penetrado a fundo nele e tenha colocado na sua própria vida. Só assim, poderá haver uma verdadeira comunicação entre EU e um TU, vivenciado concretamente na ação: catequista e catequizando. O catequista deverá ser aquele que vive do Espírito Santo. Deve usar também as técnicas pedagógicas atuais visando tornar do adolescente um cristão, um homem todo: Inteligência, vontade, afetividade.

ATIVIDADES: 
 
  1. Oração escrita: Os catequizandos poderão criar suas próprias orações, sendo assim, o catequista poderá através da oração conhecer o que se passa na vida do catequizando; 
  2. Oração comunitária e oração na família: O catequista poderá levar a turma para rezar o terço na casa de uma família, de um doente, no asilo, numa instituição de caridade.
  3. Participar das missas: O catequista pode criar um grupo de louvor para apresentar nas missas;
  4. Teatros, paródias, cantos.
  5. Uma outra ideia, o catequista poderia levar para apresentar nos encontros, alguns vídeos, slides, algo que leva a tecnologia mais próximos deles, até mesmo criar um grupo na internet para comunicar com eles durante a semana (grupo no facebook, blog, etc).

Fonte: https://catequesecomcriancas.blogspot.com.br

 

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