Módulo IX OS ÚLTIMOS TEMPOS: A ESCATOLOGIA

16/06/2013 12:24

Módulo IX

OS ÚLTIMOS TEMPOS: A ESCATOLOGIA

Início: 16/06/2013

Término: 23/06/2013

1.      A escatologia

 É a doutrina teológica que estuda as “coisas últimas” (do destino final do homem e do universo) entendida não numa dimensão cronológica, mas definidas pelo evento Jesus Cristo. Cristo constitui o evento decisivo da história; a Sua ressurreição é o acontecimento escatológico por excelência, porque tornou possível e iniciou o cumprimento de todas as coisas. No fim dos tempos, dar-se-á o retorno glorioso de Cristo (Ap 21, 23) com a vitória definitiva sobre Satanás e sobre o mal. O Reino de Deus tem estrutura escatológica: realidade dinâmica, situada entre o Presente e o Futuro, o já e o ainda não, tendo o início já começado e a consumação e plenitude ainda não realizadas. Os “Novíssimos” do Homem, são os seus fins últimos: morte, juízo, inferno e paraíso (ou céu). Aquele que tem esperança, “espera” na Vida Eterna e tem força para construir o presente. Mas é difícil e limitador falar dessas realidades espirituais com a linguagem humana pobre e restritiva!

 

2.      Anjos e Demônios.

Anjos: do grego ángelos, “mensageiro de Deus”. Na Bíblia aparecem muitas aparições de anjos; os anjos cuidam dos homens (salvam a Lot, por ex.), mas, por vezes, por ordem divina, castigam os homens. No NT os anjos são apresentados como espíritos (cf. Heb 1, 14), invisíveis (cf. Col 1, 16), que não têm relações carnais (cf. Mt 22, 30) e fala-se da sua queda (cf. Jd 6; 2Pd 2, 4). O Pseudo-Dionísio divide os anjos em nove “coros”. Demônios: do grego daimônion. Designa um espírito angélico caído e punido por causa da sua revolta contra Deus. Latrão IV (1215) afirmou solenemente que o “diabo e os outros demónios foram criados por Deus como seres bons, segundo a natureza, mas que por si mesmos se tornaram maus”. No NT há referências diretas aos demônios: Jesus combate-os como responsáveis de tentações (cf. Mt 4, 5s), de obsessão (cf. Mc 5, 1-13), doenças (cf. Mt 4, 24), poder maléfico (cf. Lc 11, 14s); e vence-os (Mt 8, 16s). Satanás é a “pessoa abortada”. A ação do demônio: ordinária: é a de tentar-nos; extraordinária, ação rara, é aquela na qual o demônio causa distúrbios particulares (obsessões, infestações, possessões). O príncipe dos demónios, é chamado de: Demônio, Satanás (“inimigo”, “acusador”), Diabo (do grego diábolos, é “aquele que atravessa”), Lúcifer (significa “estrela da manhã”), etc.

 

3. A morte de um cristão

3.1 – A morte

 “Está determinado que os homens morram uma só vez, após o que vem o juízo” (Heb 9, 27). Para o cristão, a morte tem muitos significados: é natural (serve para nos recordar que apenas temos um tempo limitado para levar uma vida que seja boa e plena de sentido); é consequência do pecado (“Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e, pelo pecado, a morte, assim também a morte penetrou em todos os homens, pois todos pecaram”, Rom 5, 12); é transformada por Cristo (o cristão tem a certeza de que a morte nem é total nem definitiva). No Antigo Testamento, há a princípio uma noção obscura de sheol, onde os mortos teriam uma existência sombria; mas Israel começa a entender que Deus salvaria, ao menos, alguns homens da morte: “Mas as almas dos justos estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento as tocará” (Sab 3, 1-4). No Novo Testamento, Cristo vence a morte. A comunidade primitiva centrava-se mais na vinda triunfal de Cristo, que julgavam iminente. Sob o Espírito Santo, a Igreja começa a aplicar à morte de cada um, a expressão bíblica que Cristo viria inesperadamente, como um ladrão. Alma versus corpo? A filosofia grega, com Platão, Aristóteles, etc. falava da imortalidade da alma, da crença da imortalidade para lá da morte de uma parte do homem (alma) e não da sobrevivência do Homem como totalidade. Esta forma de pensar, alma mais corpo, afetou o nosso pensamento. Para o pensamento judeo-cristão, o homem é sempre a unidade e totalidade corpo-alma, o homem todo. O israelita não espera na imortalidade de uma parte do homem (alma), mas na ressurreição por Deus do homem todo: a ressurreição da carne. Fica em aberto um problema: para a fé cristã apenas estão no céu, ressuscitados (em corpo e alma), Jesus, pela Sua Ascensão e Maria, pela Sua Assunção. E os outros que morreram, tiveram o juízo particular e entraram no céu e os corpos não estão ainda ressuscitados? A consumação de tudo irá dar-se apenas na Parusia, com a “ressurreição da carne” e com o juízo universal, pois a história do Homem não chegou ainda ao fim. Para os que estão na glória, não há espaço, nem tempo e esse “espaço de tempo” não é sentido: para eles, morte, juízo, purgatório, glória e ressurreição da carne, tudo é em simultâneo.

3.2 – O Juízo Particular

 A morte do indivíduo marca o fim deste período de prova; o homem deixa de ser peregrino, e não mais pecará nem ganhará méritos. Após a morte, o homem comparece perante Deus para ser julgado: os que morrem em graça e não precisam de purificação ulterior, entram no céu imediatamente após a morte; os que morrem em estado de graça, mas necessitam de alguma purificação, entram no céu depois de completarem essa purificação; e os que morrem em pecado mortal, entram no castigo eterno imediatamente após a morte. O juízo de Deus mostra claramente a cada um o que ele fez de si mesmo, e à luz do juízo divino, o indivíduo reconhece e afirma o que mereceu e aquilo em que se tornou.

3.3 – O Purgatório

 Alguns morrem em graça e na amizade de Deus, mas com pecados veniais e imperfeições, ou antes de terem feito penitência suficiente pelos seus pecados. No Purgatório as almas irão ser limpas destes impedimentos. A palavra “purgatório” não é bíblica e a crença também não é ali explicitamente ensinada. Mas parece estar implícita, por ex. no Segundo Livro dos Macabeus (2 Mac 12, 45-46). O ensinamento está desenvolvido na Tradição da Igreja, nomeadamente nos Padres da Igreja e nas práticas da Igreja. Os escritos dos Padres têm também referências ao fato de os fiéis que partiram, poderem ser ajudados pelas orações dos vivos, especialmente pela Missa. A Igreja nunca deixa de recordar os mortos e rezar por eles (cf. LG 50). Em que consistem as penas do Purgatório? A pena maior é a separação de Deus; e há um certo castigo positivo, para além da pena de privação. Embora sofra, ela está em paz, porque tem a certeza absoluta da salvação e sabe que Deus quer esta “purificação”, pelo grande amor que lhe tem. “É uma queimadura de amor” (Maria Simma).

3.4 – Uma palavra sobre o Limbo

Do latim limbus, = “aba”, “orla”, “fronteira”. Hipótese teológica, desenvolvida a partir do séc. XII-XIII, que diz que aqueles que não chegaram a receber a graça redentora e que não cometeram nenhum pecado pessoal (por exemplo, as crianças mortas sem batismo), estariam num lugar ou estádio intermédio, e que gozariam de uma felicidade natural (sem terem a visão beatífica de Deus). Recentemente, falou-se em “Papa acabou com o limbo”: o limbo nunca foi doutrina da Igreja e não passou de mera hipótese teológica; de qualquer forma, a Igreja insiste com os fiéis para que se batize prontamente os filhos (cf. CDC nº 770). Em documento recente (19/4/2007) da Comissão Teológica Internacional, confirma-se que as crianças sem uso de razão que morrem sem ser batizadas têm as portas do Paraíso abertas. Mas o meio ordinário de salvação é o batismo e os pais têm o dever grave de batizar os filhos.

3.5 – O Inferno

A Escritura fala-nos neste castigo eterno. Se Deus destinasse alguém de antemão ao Céu, seria não respeitar a liberdade do Homem e logo não o amar.

Antigo Testamento: nas primeiras fases da história da salvação, não havia ainda uma verdadeira percepção do inferno; o Sheol era um lugar onde, tanto bons como maus, residiam depois da morte e onde tinham uma existência vaga e não satisfatória. Com o tempo foi crescendo o discernimento do gênero de castigo adequado ao pecado. Estavam ligadas à noção de Inferno imagens de fogo físico, referidas à “Geena” e ao “Vale de Bem-Hinnom”, onde, em sacrifícios humanos proibidos, tinham sido consumidas crianças pelo fogo (cf. 2Rs 23, 10). Mais tarde, os lixos da cidade eram queimados aí, e os fogos ardiam dia e noite. “Geena” tornou-se o lugar do fogo, onde os maus são castigados depois da morte.

Novo Testamento: Cristo falou muitas vezes do Inferno. Como “fogo inextinguível” (cf. Mc 9, 43); permanente separação da vida eterna em Deus. “E estes irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna” (cf. Mt 25, 46). Em 1215, no IV Concílio de Latrão, foi ensinada solenemente a doutrina da eternidade do Inferno. Em que consiste o castigo do Inferno? Na separação eterna de Deus; penas dos sentidos,; dor infinita do remorso, um ódio de si mesmo não expiatório, pois o “verme não morre”. Como pode um Deus misericordioso condenar a alguém ao Inferno? A pessoa é que se condena a ela própria: orientou-se de tal forma que não deseja possuir a vida divina. O afastamento de Deus é a expressão da própria vontade do condenado. É a maldade humana e não a severidade divina, que possibilitam o Inferno.

3.6 – O Paraíso (Céu)

O cristão, que une a sua morte à de Jesus, vê a morte como uma ida junto d’Ele, como a entrada na vida eterna. Os que morrem em estado de graça entram na presença de Jesus e na visão beatífica da Trindade. Na morte de cada um, começa já a “plenitude relativa” da vida eterna: eles entram na companhia de Cristo, de Sua Mãe e dos Santos, e contemplam na glória o próprio Deus como Ele é (cf. LG 49). A Comunhão dos Santos: os membros da Igreja (peregrina, padecente ou purgante e triunfante) podem orar uns pelos outros. A Igreja faz clara distinção entre os acontecimentos que ocorrem quando cristão morre e, os que terão lugar quando Cristo vier, no último dia, como Senhor e Juiz de todos. Os bem-aventurados esperam com um desejo alegre, a ressurreição e o juízo final, em que todas as coisas se tornarão perfeitas em Deus.

4. A consumação de tudo.

4.1 – A Parusia

Os primeiros cristãos exprimiam com “Maranatha” (“vem, Senhor nosso”), o desejo ardente de ver o triunfo final de Cristo. O próprio Jesus prometeu que viria em glória, como Senhor e Juiz (cf. Mt 16, 27). “De novo há-de vir em Sua glória, para julgar os vivos e os mortos” (do Credo). A esperada vinda de Cristo em glória, chama-se “Parusia”= “presença” ou “chegada”. A Segunda Vinda de Jesus (ou Última Vinda), será reconhecido universalmente como Senhor de tudo. Nesse dia, Ele dará razão aos que acreditaram n’Ele e O serviram. Há uma incerteza incompleta acerca desse momento: “O Filho do Homem virá na hora em que menos pensardes” (Mt 24, 44). O acontecimento central da história não é o último dia, mas a ressurreição de Jesus. O seu esplendor renovará o universo inteiro, “renovando todas as coisas” (Ap 21, 5).

4.2 – A Ressurreição dos mortos (ou da carne)

 Associada à Parusia de Cristo, está a ressurreição dos corpos: “Quando for dado o sinal, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do Céu, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro” (1 Tes 4, 16). Todos os homens, tanto os que se salvam, assim como os que rejeitam a salvação, ressurgirão com os seus próprios corpos (cf. Jo 5, 29). A pessoa toda inteira é chamada a viver eternamente com Deus. “É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade, e que este corpo mortal se revista de imortalidade” (1 Cor 15, 53). Sendo a ressurreição de Jesus, modelo da nossa ressurreição, podemos concluir: o corpo ressuscitado de Jesus é o mesmo corpo no qual Ele sofreu e morreu na cruz; o corpo ressuscitado transformou-se. Todos os homens que ressuscitarem para uma nova vida em Cristo, serão transformados da mesma maneira: cada um ressurgirá sendo a mesma pessoa que era, mas a sua vida será engrandecida. A ressurreição do corpo, implica a transformação do homem todo, será o começo e, num sentido verdadeiro, a fonte da felicidade definitiva da comunidade dos que crêem em Cristo.

4.3 – O Juízo Universal

Quando o Filho do Homem vier na Sua glória (…) reunir-se-ão todas as nações, e Ele apartará as pessoas uma das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos (…) O Rei dirá, então, aos da Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai, recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo” (Mt 25, 31-34). Neste juízo, Deus estabelecerá a comunidade celeste, a última fase do Seu Reino, completando todas as coisas. É Deus quem julga; mas é Cristo, que pelo Seu papel, como homem, é apresentado como o juiz supremo dos homens. Por esse ato, Jesus consumará a Sua Redenção, porque realizará a vontade de Seu Pai de que todos sejam um, para que todos se possam reunir no Reino final. A justa sentença de Cristo confirmará a própria rejeição de Deus, por parte dos que rejeitaram Deus. Nessa hora, todos os que morreram em Cristo compreenderão o que agora não podem compreender: “Nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem, o que Deus preparou para aqueles que O amam’ (1 Cor 2, 9).

4.4 – A Vida Eterna: o Paraíso (o Céu)

Entrar no céu não é apenas ir para um lugar; mais do que um lugar, o céu é uma maneira de estar, uma participação na vida e na alegria divinas. A expectativa escriturística de “novos céus e de uma nova terra” (2Ped 3, 13) parece sugerir que, na era futura, todo o universo renovado será o céu para os que amaram a Deus e moram na Sua luz. Entrar no céu é atingir a plenitude da vida. Aqui, neste mundo, partilhamos da vida divina pela fé, pela esperança e pela caridade. Quando vermos a Deus tal como Ele é, deixaremos de ter esperança e fé; mas a caridade perdurará.  A Vida Eterna consiste em possuir Deus eternamente, em vê-l’O “face a face” (1 Cor 13, 12). Então deixaremos de ser peregrinos e atingiremos a nossa casa. Recordaremos e compreenderemos todas as coisas desta vida, sem ressentimento, infinitamente gratos a Deus. De todas as coisas preciosas que existiram, nada se perderá. Conhecer e amar a Trindade e todos os nossos irmãos e irmãs em Cristo, será a felicidade perfeita. A alegria dos bem-aventurados será diferente, consoante a medida do amor de cada um; mas todos serão felizes na medida do que são capazes. “Aquele que ouve, diga: “Vem!”. Aquele que tem sede, venha. Aquele que o deseja, receba gratuitamente a água da vida” (Ap 22, 17).

Fonte: Curso de Formação Cristã

 

Questionário:

1.Em que consistirá o juízo final? Escolha a sua resposta.

Escolher uma resposta.

            a) O juízo final consistirá na sentença de vida bem-aventurada ou de condenação eterna, que o Senhor Jesus emitirá a respeito "dos justos e dos injustos"

            b) O Juízo final consistirá na volta de Jesus Cristo que virá para regatar todo o povo judeu que aguarda a vinda do messias.      

            c) O juízo final consistirá na eleição da vida eterna a todos os homens que em vida eram participantes da Igreja Católica Apostólica Romana.

2.Em que consiste o inferno? Assinale a alternativa INCORRETA.

Escolher uma resposta.

            a) Consiste na condenação eterna dos que, por livre escolha, morrem no pecado mortal.

            b) Consiste em um lugar com muito fogo, no qual as pessoas vivem no meio das chamas que nunca se apagam.

            c) Consiste na separação eterna de Deus, em quem unicamente o homem tem a vida e a felicidade.

3.O que significa morrer em Cristo? Escolha a sua resposta.

Escolher uma resposta.

            a) Significa morrer após ter feito uma oração e nela estar em Cristo.         

            b) Significa morrer dentro de uma Igreja, aquele que assim morrer está em Cristo.           

            c) Significa morrer na graça de Deus, sem pecado mortal, segundo Seu exemplo.

4.O que é o purgatório? Escolha a sua resposta.

Escolher uma resposta.

            a) É o estado dos que morrem na amizade de Deus, mas, embora certos de sua salvação eterna, têm ainda necessidade de purificação celeste.

            b) É o estado de purificação que só existe para aqueles que são católicos, pois outros cristãos não acreditam em sua existência.

            c) É um estado de penitência de todos que já foram condenados, mas que aguardam pela misericórdia de Deus uma segunda sentença.

5.O que significa "ressurreição da carne"? Escolha a sua resposta.

Escolher uma resposta.

            a) Significa que o estado definitivo do homem não será apenas a alma espiritual separada do corpo, mas que também os nossos corpos mortais um dia readquirirão a vida.

            b) Significa que a carne diferentemente da alma não é imortal e com a morte do homem está se transforma novamente em pó e não pode ressuscitar.    

            c) Significa que o termo carne designa o homem na sua condição de fraqueza e de mortalidade, com a morte, separação da alma e do corpo, o corpo cai na corrupção.

 

 

6.O que é a vida eterna? Assinale a alternativa incorreta.

Escolher uma resposta.

            a) A vida eterna é o lugar aonde todos nós iremos após a nossa morte, independente de qualquer coisa que tenhamos vivido.

            b) A vida eterna será precedida para cada um por um juízo particular e será sancionada pelo juízo final.            

            c) A vida eterna é a aquela que terá início logo depois da morte. Ela será plena e não terá fim.

7.Que significa a expressão comunhão dos santos? Assinale a alternativa INCORRETA.

Escolher uma resposta.

            a) Significa a união das pessoas a mesa da eucaristia, a um momento de comunhão de todas as pessoas chamadas a santidade.

            b) Significa a comunhão entre as pessoas santas, ou seja, entre os que pela graça estão unidos a Cristo morto e ressuscitado.  

            c) Significa em primeiro lugar a comum participação de todos os membros da Igreja nas coisas santas. 

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