Papa batizará filho de mulher que decidiu não abortar

06/09/2013 16:34

 

 

 

Na última terça-feira, 03, italiana Anna Romano, 35 anos, foi surpreendida com um telefonema inesperado. Por volta das quarto da tarde, horário de Roma, o Papa Francisco pessoalmente ligou para parabenizá-la pela decisão de não abortar e prometeu que ele mesmo irá batizar a criança.
 
"Esta chamada de poucos minutos mudou minha vida" declarou a italiana. Francisco a consolou dizendo-lhe que era muito precisosa e forte pela atitude. A decisão de Anna foi tomada depois de ser abandonada pelo namorado ao saber da notícia. Ele que havia escondido da companheira que na verdade era casado e que já tinha um filho sugeriu a ela que abortasse. "Neste momento me senti a pessoa mais infeliz do mundo" conta Anna.
 
Frente a todo este conflito, a jovem romana decidiu escrever uma carta ao Papa Francisco e seguir com a gestação. Ela deixou Roma para ir para junto dos pais no interior da Itália esquecendo da carta endereçada ao Pontífice.
 
Ao receber o telefonema Anna percebeu que se tratava de um número desconhecido. " No começo eu pensei que era uma brincadeira , mas depois ele começou a me comentar o conteúdo da carta e começei a acreditar", contou a jovem recordando as palavras de Francisco de que " nós, cristãos, não temos que deixar perder a esperança".
 
Mesmo com o receio, por ser mãe solteira e divorciada, a jovem contou ao Papa que desejava batizar a criança. " O Santo Padre disse que se oferecia para ministrar o Sacramento para meu pequeno" afirmou.
 
O filho de Anna se chamará Francisco, com previsão de nascer em abril próximo. A homenagem da mãe ao Papa, segundo ela mesma, é porque ele a deixou "muito feliz com seu telefonema" e lhe deu força. Anna decidiu contar a história no jornal local para servir como exemplo para outras mulheres. 
 
A Santa Sé não desmentiu a informação, contudo, segundo o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombarde, em declaração a reportagem do jornal "Corriere.it" que sobre o telefonema não se sabe de nada, pois "se trata decoisas privadas que só ele (o Papa) decide." (JS)

Da redação do Portal Ecclesia.
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