Papa Francisco: a compaixão e a ternura abrem as portas da Igreja

10/07/2013 18:43

Papa Francisco: a compaixão e a ternura abrem as portas da Igreja

 

 
O Papa lançou nesta segunda-feira em Lampedusa, ilha situada no extremo-sul da Itália, um veemente e forte apelo a derrotar a indiferença diante de tantos irmãos que sofrem. O Evangelho desta terça-feira nos fala da compaixão de Jesus para com a multidão "cansada e abatida". Uma atitude que, nestes seus primeiros meses de pontificado, o Papa Francisco reiteradas vezes convidou a ter.
 
"Ao ver a multidão teve compaixão dela, porque estava cansada e abatida como ovelhas sem pastor". O Santo Padre observa que "a misericórdia de Jesus não é somente um sentimento", mas "é uma força que dá vida":
 
"Esta <> é o amor de Deus pelo homem, é a misericórdia, ou seja, a atitude de Deus em contato com a miséria humana, com a nossa indigência, o nosso sofrimento, a nossa angústia. O termo bíblico <> evoca as vísceras maternas: de fato, a mãe tem uma reação totalmente sua diante da dor dos filhos. Deus nos ama desse modo, diz a Escritura. E qual é o fruto deste amor, desta misericórdia? É a vida!" (Angelus, 9 de junho de 2013).
 
A compaixão de Jesus se faz ternura, outra palavra reiteradas vezes pronunciada pelo Papa Francisco:
 
"Ternura! O Senhor nos ama com ternura. O Senhor conhece aquela bela ciência da carícia, da ternura de Deus. Não nos ama com as palavras. Ele se aproxima – proximidade – e nos dá esse amor com ternura. Proximidade e ternura! Essas duas maneiras do Senhor que se faz próximo e dá todo o seu amor inclusive mediante as pequenas coisas: com a ternura. E esse é um amor forte, porque proximidade e ternura nos mostram a fortaleza do amor de Deus" (Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, 7 de junho de 2013).
 
"Que o juízo final não nos dê medo" - exortou o Papa - mas, "pelo contrário, nos impulsione a viver melhor o presente. Deus nos oferece este tempo com misericórdia e paciência a fim de que aprendamos todos os dias a reconhecê-lo nos pobres e nos pequenos". A compaixão - explicou o Santo Padre - significa reconhecer Cristo no outro e significa abrir as portas da Igreja:
 
"Pensemos hoje em Jesus, que sempre quer que todos se aproximem d'Ele; pensemos no Santo Povo de Deus, um povo simples, que quer aproximar-se de Jesus; e pensemos em tantos cristãos de boa vontade que erram e que, ao invés de abrir uma porta, fecham-na... E peçamos ao Senhor que todos aqueles que se aproximarem da Igreja encontrem as portas abertas, encontrem as portas abertas, abertas para encontrar este amor de Jesus. Peçamos essa graça" (Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, 25 de maio de 2013).
 
Fonte: Rádio Vaticano
Da redação do Portal Ecclesia.
 

 

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